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Palavra do Pastor › 05/12/2013

A Nova Evangelização do seu inícios à Evangelii Gaudium

O programa do Pontificado do Papa João Paulo II

A nova evangelização já foi definida como o programa fundamental do pontificado do Papa João Paulo II. O discurso mais conhecido, que ficou como um marco histórico da proposta da nova evangelização, foi o que o Papa João Paulo II fez na XIX Assembleia do CELAM, em Puerto Príncipe, no Haiti, em 1983. Neste discurso, o Papa sugeriu, como preparação para a celebração dos 500 anos de evangelização da América Latina, uma nova evangelização que fosse também nova em seu ardor, em seus métodos e em sua expressão. Desde esta data, a expressão foi repetida pelo Papa, em várias ocasiões no continente, sendo estendida para a Igreja universal a partir de 1985.

Mas com a morte do Papa João Paulo II, um risco muito sério que a Igreja corria era de considerar a nova evangelização como algo específico do seu pontificado, sem considerar que a sua intuição profética devia ter um alcance que ultrapassasse  o seu pontificado. Assim, ela seria uma mera onda eclesial, que passaria sem realizar o propósito de Deus, que é um novo impulso na Igreja, com uma positiva e duradoura repercussão no mundo

A continuidade no pontificado do Papa Bento XVI

Felizmente o Papa Bento XVI expressou uma consciência ampla e duradoura da nova evangelização. Por isso ao invés de elaborar um programa novo, reiterou a necessidade de dar sequência a este projeto criando o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e convocando um Sínodo para o ano de 2012, com o objetivo de refletir sobre este tema.

Além disso o Papa denunciando tantas vezes a ditadura do relativismo e convidando a Igreja para refletir sobre a fé, deu amostras de que o desafio apontado pelo Papa João Paulo II continuava muito atual. Neste sentido a nova evangelização, conforme a própria expressão exige, é uma proposta pastoral em contínuo dinamismo. O seu crescimento não se dá só em nível geográfico, como foi a sua ampliação da América Latina para o mundo, mas também nas suas formulações. Um nível mais imediato, permanente e prioritário é um esforço em vitalizar a ação evangelizadora para aqueles que a receberam de modo insuficiente. Mas a nova evangelização se  constitui  também  como  uma proposta ampla que abarca todas as dimensões da vida da Igreja.

O Papa Francisco, testemunho de alegria em evangelizar

Desde início do pontificado, ficou claro que o Papa Francisco deseja motivar a Igreja, para que ela tenha muita audácia para cumprir a ordem de Cristo. As suas mensagens deixam entrever uma Igreja voltada para os afastados e em permanente estado de missão. Ao escolher as palavras evangelii gaudium, como nome da sua primeira exortação apostólica, o Papa destaca a  sublimidade da tarefa evangelizadora que enche de alegria o coração daquele que sabe assumir esta causa.

Nesta exortação, o Papa além de ter podido contar com as intuições do Sínodo da nova evangelização, acrescentou muitos outros elementos,  oferecendo a Igreja uma exortação muito rica e ampla. Já tivemos documentos muito sólidos sobre a ação evangelizadora, mas nesta exortação o Papa aborda temas novos com o objetivo de responder as novas questões que a  pós-modernidade apresenta.

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Padre Djalma Lopes de Siqueira
Administrador Diocesano

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