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Palavra do Pastor › 16/04/2017

Páscoa, Festa das festas!

O querigma cristão apresenta a estreita ligação entre a morte de Jesus na Cruz e a sua Ressureição. O apóstolo Paulo de fato afirma: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e no terceiro dia ressuscitou segundo as Escrituras e apareceu a Cefas e aos apóstolos (1Cor 15, 3-5).

A Ressurreição de Cristo, depois da sua morte e sepultura, é o dado que faz a diferença e que doa autoridade e eficácia à inteira obra de Cristo Jesus. De fato, Paulo afirma que “se Cristo não ressuscitou, a nossa fé é vã e vocês permanecem ainda nos vossos pecados” (1Cor 15, 17). Portanto, morte e ressurreição são o preço do resgate por parte do Verbo encarnado para libertar a humanidade do pecado e reaproximá-la de Deus.  Era necessária a obra salvífica, consumada por Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com a sua paixão e morte e que será glorificado pelo Pai, constituindo, assim, “a primícia daqueles que morreram” (1Cor 15,20).

Cristo, que não é o crucificado morto e sepultado, é “subtraído do poder da morte” e vem reconhecido e apresentado como o SENHOR = Kyrios, para toda a humanidade, a qual, do seu mistério pascal, recebe resgate e salvação.

A ressurreição, portanto, não é uma teoria, mas uma realidade histórica revelada pelo Homem Jesus Cristo através da sua “Páscoa”, a sua “passagem”, que abriu uma “nova estrada” entre a terra e o Céu (Hb 10, 20).

Não é um mito nem um sonho, não é uma visão nem uma utopia, não é uma fábula, mas um evento único e irrepetível: Jesus de Nazaré, filho de Maria, que no entardecer da Sexta-feira Santa, foi descido da cruz e sepultado, deixou vitoriosamente o sepulcro.

De fato, no amanhecer do primeiro dia, Pedro e João encontraram o sepulcro vazio. Madalena e as outras mulheres encontraram Jesus ressuscitado. O reconheceram também os discípulos de Emaús ao partir o pão. O Ressuscitado apareceu aos apóstolos no cenáculo e ainda a muitos outros discípulos na Galileia.

A Páscoa é a festa das festas. É a garantia definitiva de que toda Palavra de Deus, de que todas as promessas de divinas haverão de se cumprir. O enviado do Pai, o Emanuel, o Deus conosco, o Servo de Javé, o Filho do Homem, viveu a nossa vida, sofreu o sofrimento injusto da condenação e da morte, mas “DEUS O RESSUSCITOU”. Ele é o alfa e ômega, o principio e o fim, o primogênito de toda a criatura. Jesus ressuscitado é a garantia de nossa ressurreição e a CERTEZA DE NOSSA FÉ. O que cremos é verdadeiro e é garantido pela Palavra Santa de Deus. O que cremos e afirmamos em nossa vida, com nossos lábios e com nossas obras é garantido pela presença do Espírito Santo que nos faz clamar: “o Ressuscitado Vive. Ele é Nosso Senhor. Ele é o Cristo de Deus”.

Assim, também nós hoje, como fiéis discípulos do Senhor, o proclamamos vivo e presente em nossas vidas e na vida da Igreja. Hoje a Igreja canta “o dia que o Senhor fez para nós” e convida todos à alegria e à exultação.

Alegremo-nos, neste ano Mariano para o Brasil, invocando Maria, estrela da esperança, a Senhora Aparecida, que lembramos nos 300 anos de sua “pesca-aparição no Rio Paraíba, em sua imagem de Senhora da Conceição”,  para que guie a humanidade para o porto seguro da salvação que é o coração de Cristo, a Vítima Pascal, o Cordeiro que “redimiu o mundo”, o Inocente que “nos reconciliou a nós pecadores com o Pai”. A Ele, Rei vitorioso, a Ele crucificado e ressuscitado, nós gritamos com alegria o nosso ALELUIA!

FELIZ PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS!

Dom José Valmor Cesar Teixeira, SDB
Bispo Diocesano

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