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Artigos › 18/05/2015

Maria, espelho dos vocacionados à vida religiosa

A doce presença de Maria é imprescindível para a Vida Religiosa. Dizia São Bernardo, religioso apaixonado por Maria, que a respeito de Nossa Senhora, nunca demais sobre ela se dirá, pois, ela é o modelo perfeito aos que desejam se consagrar a Deus. E, para o religioso, ter devoção a Nossa Senhora não é apenas distribuir medalhas e orações, mas é buscar assemelhar-se às virtudes dessa tão boa mãe.

A venerável Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico dizia: “Nossa Senhora não deve ser para nós alguém que está muito longe, em cima de um trono e ao qual a gente chega tremendo de medo para implorar graças e, enfim, para pedir auxílio não. Nossa Senhora deve estar conosco, junto de nós, ao nosso lado […]. Estar na atitude da criança que procura o carinho da sua mãe e busca sua imitação […]. Se pensássemos o que deveria ser o sorriso de Nossa Senhora aqui na terra?[…].” Como seria nosso semblante para nossos irmãos se procurássemos ter as atitudes de Maria? Vemos que, quando uma criança admira sua mãe procura imitá-la, deseja vestir-se como ela; andar como ela; tem orgulho de se parecer com ela, assim, devemos nós, também, reproduzir Nossa Senhora na nossa vida interior, nas nossas atitudes, nos gestos.

Mãe é a palavra que mais revela o ser de Maria, pois a mãe é aquela que gera; carrega; cuida; alimenta; se doa e muitas vezes esquece de si pensando no filho, por isso, estar com Nossa Senhora; falar dela; imitá-la, é ter sempre essa mãe que em seus braços, acolhe a tantos filhos que necessitam ser gerados no amor; carregados em seus cansaços; cuidados em suas feridas;  alimentados em suas misérias. Enfim, essa missão é o convite da vida religiosa: doar-se e muitas vezes esquecer de si pensando nos filhos que Deus confia. Como viver a vocação religiosa, senão, buscando em Maria esse modelo tão perfeito de ser e se consagrar?

A relação entre a Vida Religiosa e Maria, ultrapassa, portanto, a simples devoção, pois, são semelhantes no chamado. É como se o eco do convite do anjo se fizesse sobre o chamado de cada religioso(a) para ser extensão do Sim único de Maria: levar Jesus às pessoas, sendo servos(as) do Senhor  deixando que Ele faça em cada ser consagrado segundo a Sua Vontade. Assim, cada religioso(a), diante do mistério de sua vocação, responde a Deus com e como Maria: “Fiat voluntas tuas” Faça a Tua vontade!.

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Ir. Lidiane Eufrásio, pmmi

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